domingo, 13 de novembro de 2011

Chuva, silêncio e pensamentos.

Quando começou era sonho. Eram rosas e sorrisos, era esperança. Tardes de conversas e noites de abraços imaginados. Pôr do sol visto da areia gelada, a brisa fresca de paz e uma solidão contra a qual não podia lutar. Eram dias de felicidade, beijos e descobertas. Então Adeus e angústia. Sufocou. Quando terminou, foi desespero. Medo. Noites de tempestade, de insônia e lágrimas não compartilhadas. Uma certeza que não tinha, da qual não podia se desprender. Foi liberdade que não queria, confusão e momentos quase apagados da memória. Crescimento doloroso. Do recomeço veio incerteza. Da incerteza, certeza. A mudança trouxe realidade e realidade era tudo o que queria. Nua e crua. Talvez cruel, talvez difícil; mas real e não imaginada. Noites de conversas e risadas, abraços não só sonhados. Pequenos momentos compartilhados, olhares que mais ninguém compreendia. Paixão. Hoje? Hoje é amor. Amor que não foi inventado, amor que cresceu aos poucos. Que recebeu carinho e foi se entrelaçando assim, devagar, em sua alma. Hoje é amor mais forte, mais maduro, mais imperfeito e menos explicável. Mais amor do que sonho. Mais realidade. Mais felicidade.

ps: Da chuva e do silêncio, percebi (não pela primeira vez) que nunca estive tão feliz quanto nos últimos meses. Leia como uma pequena declaração :)
ps²: Sei que vocês preferem sangue e morte, mas deixem meu eu-romântico ser feliz.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Like Romeo

(...)

–– She’s a bitch, isn’t she?
–– Kind of. –– Disse, soltando uma risada desanimada.
–– Você gosta mesmo dela?
–– Mais do que eu imaginava ser capaz. –– Confessou, amarga. –– Muito mais do que eu gostaria.
–– Como Romeu?
–– Como Romeu. –– Respondeu, e Julie suspirou. Fizera a pergunta propositalmente e entendeu, só por conhecê-la, que a morena nunca havia se doado para alguém, acreditado em alguém como estava fazendo com aquela garota. Sentiu-se preocupada.  –– Talvez mais.

Under The Stars, Chapter 22

ps: Aos que conhecem a história, aconselho ler em inglês e imaginar o sotaque britânico da Nick. Bem mais legal.

domingo, 30 de outubro de 2011

Still in my heart.

Bebo um gole de café e observo centenas de papéis brincando pelo ar quando dois jovens se esbarram. Eles imploram por desculpas, envergonhados, e seus olhos se cruzam por um momento, trazendo uma sensação estranha e inexplicavelmente boa para ambos. Típica cena de filme, tão clichê. Seria o destino? Volto ao mesmo local todos os dias, sento-me na mesa redonda ao fundo e peço mais um café. Puro e amargo. Encontro àqueles dois jovens diariamente, em pessoas diferentes. Casais com personalidades, gostos e rostos distintos, mas sempre com o mesmo começo, meio e fim. Acompanho a rotina que os leva ao romance. Olhares e desejos, sorrisos e toques singelos. Um lindo buquê de rosas vermelhas. O amor acontecendo diante dos meus olhos sempre foi a minha parte favorita.
Amor? Mas que amor? Vejo quando os sorrisos começam a desaparecer. As rosas acabam mortas no chão, pisoteadas e pouco importantes. As conversas se tornam silêncio e as palavras se tornam gritos de raiva reprimidos. Às vezes demora meses para acontecer, outras apenas algumas semanas ou até alguns dias. Acompanhada de mais uma bebida, assisto o despedaçar de um coração. Então escrevo. Escrevo porque a dor é inspiradora; porque só um escritor conhece a frieza (ou a coragem?) de converter as lágrimas suas e alheias em contos ou poesias.
            Vejo mundos caindo, o amor sendo destruído dia após dia, mas então o pôr do sol machuca meus olhos e eu sorrio sozinha. É nesse momento em que sempre penso em você e me sinto em paz. Sinto-me em paz porque sempre percebo que, um piscar de olhos ou anos depois, eu ainda te amo. Ainda sinto você no meu coração. E na minha alma.


ps: meio baseado em fatos reais.  Sem mais.
ps²: VOLTEI :) Comentem, hunf. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Stupid question!


Valeu à pena? – Que pergunta ridícula e estúpida! Eu me sinto crescer. Talvez começando a me tornar a pessoa que quero ser. Sinto o gosto da liberdade nos lábios. Sinto-me orgulhosa de mim mesma; de minhas escolhas. De não desistir. Perguntam-me também se estou bem e não sei decidir se esta é mais estúpida do que a primeira. Meus olhos encontram os dela e um sorriso brinca nos meus lábios quase sem querer. Toda a paz que eu achava que sentia é pequena perto da que sinto agora. Toda a vontade dela que eu sentia é pequena perto da que sinto agora; quero-a perto de mim o tempo inteiro, a cada segundo. Todo o amor que eu achava que sentia é pequeno perto do que sinto agora, talvez por isso as palavras para descrever me escapem furtivamente. Sonhos se tornam realidade e outros são planejados para que também se tornem. Esperança me domina e nenhuma turbulência é forte o suficiente. Será tudo isso possível? – Que pergunta ridícula e estúpida!

domingo, 24 de julho de 2011

I love to hate you.


ps: continuação do I  hate to love you

(...)         A opção B está mais próxima da realidade, porque Nichole realmente não cedeu ao apelo da baixinha e foi ver o jogo de futebol, mas o Manchester não perdeu o jogo e a britânica ainda foi ao vestiário acompanhada de Lílian e ambas acabaram dando autógrafos para filhas, primas e irmãs dos jogadores. Quanto ao resto dos acontecimentos das opções?
         Bem... Se você conhece essas duas, sabe como as coisas SEMPRE terminam.





         Os seguranças nem precisaram pedir uma confirmação da dona da casa, simplesmente abriram o portão ao reconhecer o carro de Nichole Goodrich. A morena estacionou à frente da entrada da grande residência e desceu do carro. Sua voz estava rouca por tanto gritar no jogo, estava cansada e um tanto sonolenta, mas não se importou com isso. Antes de pegar o vôo de volta para Paris, passara em seu próprio apartamento para tomar um banho e trocar de roupa. Usou sua chave reserva – porque Sophia sempre perdia a dela em algum cômodo – para abrir a porta da frente e encontrou as luzes do hall principal apagadas. Acendeu apenas as lâmpadas que formavam uma iluminação fraca e seguiu até a mesma sala em que havia brigado com Sophia mais cedo.
         A televisão estava ligada, mas apenas os créditos finais de algum filme iluminavam a tela. A britânica deu a volta no sofá, encontrando sua pequena namorada deitada sob um cobertor. Não pôde evitar abrir um sorriso fraco. Sobre a mesa, uma caixa de bombons recheados estava vazia e uma garrafa de vinho branco estava pela metade. Filme, chocolate e vinho. Tão clichê, mas tão típico daquela garotinha. Aproximou-se, agachando-se em frente à ela.

–– Hey... –– Sussurrou, tocando-lhe de leve no rosto enquanto repousava um embrulho sobre sua barriga. –– Sophy?

–– Uhm... –– Gemeu, abrindo os olhos. –– Achei que você estava na Inglaterra.

–– Estou com você agora. –– Respondeu, sorrindo.

–– Goodrich... –– Estava meio tonta e aquele sorriso parecia fofo demais. Talvez não devesse ter bebido.

–– Desculpa. –– Falou, vendo-a sentar devagar. –– Eu não deveria ter saído daquele jeito, nem colocado um jogo de futebol em primeiro lugar, mas prometo que agora sou toda sua até o final das férias e... –– Apontou para o buquê de rosas vermelhas que havia colocado sobre as pernas da pequena. –– Trouxe isso para você.

         Sophia hesitou. Olhou para as flores, para a namorada  e então para as flores de novo. Suspirou, resignada.

 –– Você é uma idiota.

–– Eu sei. –– Sorriu, sabendo que ela estava cedendo.

         A morena levantou do chão, sentando-se no espaço livre ao lado da namorada, e envolveu um dos braços nos ombros dela. Puxou-a para si e beijou-a com calma na testa, antes que a pequena erguesse um pouco o rosto e permitisse que seus lábios se encontrassem. As mãos de Sophia se apoiaram na barriga de Goodrich e, segundos depois, ela suspirou.

–– Reservei uma mesa num restaurante da torre Eiffel. –– Nichole falou, afastando-se apenas o necessário. –– Nós podemos ter um jantar romântico com vista de Paris inteira e depois caminhar por ai, até encontrarmos algo legal para fazer. O que me diz?

PAUSA NA NARRAÇÃO
Pensamentos de Sophia Lawrey.
(leia em Francês)

         Ainda estou brava com ela e ela vai ter que se esforçar muito se quiser algo mais esta noite. Ela continua sendo a mesma britânica arrogante, idiota, babaca, egoísta e infeliz de sempre; mas quem garante que estas não são algumas das coisas que me prendem a ela? Além desses olhos verdes completamente meigos me encarando com tanta intensidade, é claro. Tudo bem que ela provavelmente tem um motivo maior para tudo isso – leia-se: sexo –, mas e daí? Quem disse que a minha pior namorada do mundo não pode ser extremamente fofa e romântica, só porque sabe que vai me agradar? E ela sempre está certa em relação a mim.

CONTINUANDO A NARRAÇÃO

–– Parece uma boa idéia. –– Cedeu, aconchegando-se mais nos braços fortes de Nichole e fitando as rosas de seu buquê.


PS: Você, leitor que por acaso não conheça essas duas, talvez pense que Sophia cedeu com facilidade demais. Não se engane e entre em contato com um leitor que as conheça perfeitamente bem. Porque alguém que as conheça sabe que resistir a Nichole Goodrich com um buquê de rosas e seu sotaque britânico sexy pode ser mais difícil do que... Bem, pense numa coisa impossível para você. 

ps: Creditos aos nomes dos dois textos à @marylazarini

sexta-feira, 22 de julho de 2011

I hate to love you


         O sol morno de uma manhã gelada despertou a moça deitada na grande cama de casal em que estava esparramada. Apesar de preguiçosa, um sorriso bobo marcou seus lábios antes mesmo que abrisse os olhos e enquanto se esticava toda para se espreguiçar. Não havia nenhum motivo no mundo para que pudesse acordar de mau humor: A banda da qual fazia parte era um tremendo sucesso mundial, seu nome estava estampado em centenas de revistas sobre celebridades – freqüentemente nos topos de listas inúteis como as mais sexys – e havia tido uma noite fantástica, espetacular e inesquecível com a namorada-noiva mais linda, gostosa e perfeita de todas. Por incrível que pareça, nada até aqui foi ironia, embora esta história não vá continuar tão linda e perfeita por muito tempo.

         Sophia Lawrey girou o corpo na cama, agarrando o travesseiro ao seu lado. Ele possuía o cheiro de um perfume já bem conhecido e de champanhe e ela sorriu sozinha, sentindo o estômago reclamar de fome. Pôde quase sentir o gosto dos inúmeros pães, croissants e doces matinais que eram típicos na França. Só precisava caminhar até a padaria mais próxima, fazer seus pedidos e aproveitar o melhor café da manhã do planeta – ou pelo menos melhor do que o dos ingleses. E daí se era uma das pessoas mais ricas e famosas do planeta? Ainda era francesa demais para esquecer da tradição de aproveitar o café da manhã tranqüilamente, como Americanos aproveitavam os jantares em restaurantes caros que estão na mira dos paparazzi.

         Empurrou os cobertores para o lado, pisando descalça no chão e seguiu completamente nua até o banheiro amplo da suíte principal da casa. Apesar do frio, o sistema de aquecimento mantinha todos os cômodos numa temperatura razoável. Tomou um banho rápido para vestir uma calça jeans justa com uma bota de bico fino de salto baixo e cano curto, uma blusinha de mangas compridas com o Mickey e a Minnie estampados e um sobretudo cinza por cima de tudo. Sejamos sinceros: Ela demorou muito mais tempo arrumando o cabelo, que àquela altura estava loiro com as pontas pintadas de rosa claro (incluindo a franja) e finalmente seguiu por um corredor longo de paredes claras, até uma escada circular de mármore que levava ao andar inferior.

         É aqui que a história começa a mudar de rumo porque, querido, o tal café da manhã idealizado não acontecerá. Não como o planejado, ao menos.

         Antes mesmo de terminar de descer as escadas, Sophia ouviu a voz de Nichole, provavelmente falando ao telefone. As portas de vidro gigantes de uma das principais salas estavam abertas, então ela pôde ver a namorada de costas, sentada num sofá de veludo vermelho que ficava bem diante de uma TV de plasma que ocupava grande parte da parede. A pequena se aproximou, jogando os braços por cima dos ombros da britânica e beijou o pescoço dela; vendo a pele se arrepiar enquanto ela se esquivava um pouco e fazia um gesto rápido para pedir silêncio. Beijar o pescoço de alguém não é uma boa maneira de dizer bom dia a não ser que você seja intimo da pessoa, então não tente fazer isso com algum desconhecido que você encontre num café.

         A francesa deu a volta no sofá e se jogou ao lado da morena, observando o notebook da Apple verde-berrante que ela tinha no colo. Havia uma janela aberta, num programa de mensagens instantâneas. O nickname de Lílian Davis estava escrito no alto da tela e Sophia só precisou ler uma mensagem da janela: “Tem Manchester hoje!”.

         Agora, caro leitor, é que a coisa fica feia.

–– Bom dia, little S. –– Sorriu ao desligar o celular, fechando o notebook e se inclinando para beijar a namorada nos lábios, mas ela segurou um de seus ombros. –– O que foi?

–– Por que você estava contatando um jatinho particular?
         Há uma grande diferença entre Sophia brava-fofa e Sophia brava-puta. Isso quer dizer que quando ela não está realmente brava, ela apenas faz uma cara de criança mimada para conseguir o que quer, mas acaba rindo dois segundos depois. Quando ela está realmente brava, suas sobrancelhas se erguem e as íris azuis se tornam intensas e cortantes. Além disso, Nichole sabia que sua voz subia dois tons e se tornava bastante ríspida. Como estava acontecendo naquele momento. A inglesa tentou ganhar tempo colocando o notebook sobre a mesinha central e coçou a nuca rapidamente. Ao voltar a fitar a baixinha, sua voz se manteve calma, tentando evitar uma briga logo pela manhã.

–– Vai ter um jogo do Manchester às três. –– Explicou, embora ela já soubesse. –– Lil ganhou entradas dos organizadores para todas nós, mas Jul e Jill não vão, é claro...

–– E nem nós! –– Cortou-a. –– Porque estamos de férias na França.

–– Serão apenas algumas horas, Sophy. –– Argumentou.

–– Nós podemos assistir ao jogo pela televisão.

–– E qual é a graça?

–– Qual a graça de ver vinte e sete car...

–– Vinte e dois. –– Corrigiu-a, rindo. –– E a graça é a mesma que você vê em ir ao fashion week.

–– Completamente diferente. –– Grunhiu, estreitando os olhos. –– Mas não é o caso. Nós combinamos Nick! Nada de Inglaterra pela próxima semana, nada de banda, compromissos, vida sob holofotes e afins. Só a gente!

–– Ainda vai ser só a gente, baby. –– Sorriu, usando um tom de voz manso que quase convenceu a baixinha. –– Eu estarei de volta em algumas horas.

–– Mas...

–– Shh! –– Repousou o indicador sobre os lábios da pequena, e em seguida beijou-a rapidamente, tendo certeza que ela havia cedido. –– Você pode aproveitar o dia para passear pela cidade, quem sabe encontra algo que a gente possa aproveitar à noite, hm? –– Concluiu, piscando um dos olhos de maneira maliciosa.

PAUSA NA NARRAÇÃO
Pensamentos de Sophia Lawrey.
(leia em Francês)

         EU GOSTARIA DE PEGAR ESSE MALDITO ROSTINHO BONITINHO COM ESSE MALDITO SORRISO MALICIOSO E JOGÁ-LA CONTRA A PORCARIA DA PAREDE! PODE ALGUÉM NO MUNDO SER MAIS IDIOTA E EGOISTA DO QUE NICHOLE GOODRICH? ALGUÉM CONSEGUE SER UMA NAMORADA PIOR DO QUE ELA? POR QUE ESSA INFELIZ, BABACA BRITÂNICA ARROGANTE NÃO PERCEBE QUE NEM TUDO SE RESUME A SEXO? SERÁ QUE ELA NÃO PERCEBE QUE O INTUITO DO MALDITO PASSEIO PELA CIDADE É NÓS APROVEITARMOS UM POUCO O TEMPO DEPOIS DE TRÊS FUCKING MESES COM PELO MENOS TRINTA PESSOAS À NOSSA VOLTA O TEMPO INTEIRO TODAS AS NOITES E DIAS? ARGH!

CONTINUANDO A NARRAÇÃO

–– Bien. –– Sussurrou, depois de ter respirado fundo algumas vezes, levantando-se para se afastar da namorada. –– Por que você já não continua lá até o final das férias?

         Nesse momento da história, se você não conhece essas duas, pode imaginar que:
 a) Nichole se sentiu culpada, pediu desculpas e as duas acabaram utilizando as horas que seriam perdidas num jogo de futebol para ficarem na cama.
b) Nichole não cedeu ao apelo da baixinha, foi ver o jogo de futebol e Sophia nunca mais a perdoou. De tal maneira, terminaram o namoro e conseqüentemente a banda e o Manchester ainda perdeu o jogo naquele mesmo dia.




ps: LAWRICH (L)  só vou postar a continuação se tiver comentários u.u façam suas apostas, opção A ou B?  hehe





quarta-feira, 20 de julho de 2011

About true love

Vestindo apenas a roupa debaixo, parou em frente ao espelho de corpo inteiro no canto do quarto. A barriga formava uma saliência já um tanto grande, típica de gravidez, e foi lá que seus olhos se perderam. Sorriu em silêncio e deslizou as mãos pela própria pele de maneira suave, querendo que a criaturinha lá dentro pudesse sentir. Seria possível que já pudesse amar, antes mesmo de conhecer? E sentia que não amava pouco; amava grande e inocente. De coração inteiro, ansiosa para conhecer. Como já amava uma única pessoa antes daquela criaturinha.
Sentiu, um pouco assustada por ter estado tão distraída, o calor do corpo pouco mais alto que o seu em suas costas e se aconchegou no abraço; contente. Os braços da outra envolveram sua cintura e as mãos escaparam por baixo das suas, acariciando sua barriga da mesma maneira que fizera anteriormente. A outra repousou o queixo em seu ombro e beijou delicadamente seu pescoço, de maneira carinhosa, por só um instante. Os olhos de ambas se encontraram através do espelho e toda uma cumplicidade cheia de paz gritou em silêncio.
– Eu te amo. – A outra sussurrou.
Sorriu mais uma vez. Sabia que aquela frase não fora direcionada para ela, pelo menos não apenas para ela; mas não se sentiu mal. Muito pelo contrário: Sua pergunta anterior fora respondida.

ps: blog novo, coloquei os posts do outro nesse, só exclui alguns :)
ps²: 2.10 <mhify3