domingo, 24 de julho de 2011

I love to hate you.


ps: continuação do I  hate to love you

(...)         A opção B está mais próxima da realidade, porque Nichole realmente não cedeu ao apelo da baixinha e foi ver o jogo de futebol, mas o Manchester não perdeu o jogo e a britânica ainda foi ao vestiário acompanhada de Lílian e ambas acabaram dando autógrafos para filhas, primas e irmãs dos jogadores. Quanto ao resto dos acontecimentos das opções?
         Bem... Se você conhece essas duas, sabe como as coisas SEMPRE terminam.





         Os seguranças nem precisaram pedir uma confirmação da dona da casa, simplesmente abriram o portão ao reconhecer o carro de Nichole Goodrich. A morena estacionou à frente da entrada da grande residência e desceu do carro. Sua voz estava rouca por tanto gritar no jogo, estava cansada e um tanto sonolenta, mas não se importou com isso. Antes de pegar o vôo de volta para Paris, passara em seu próprio apartamento para tomar um banho e trocar de roupa. Usou sua chave reserva – porque Sophia sempre perdia a dela em algum cômodo – para abrir a porta da frente e encontrou as luzes do hall principal apagadas. Acendeu apenas as lâmpadas que formavam uma iluminação fraca e seguiu até a mesma sala em que havia brigado com Sophia mais cedo.
         A televisão estava ligada, mas apenas os créditos finais de algum filme iluminavam a tela. A britânica deu a volta no sofá, encontrando sua pequena namorada deitada sob um cobertor. Não pôde evitar abrir um sorriso fraco. Sobre a mesa, uma caixa de bombons recheados estava vazia e uma garrafa de vinho branco estava pela metade. Filme, chocolate e vinho. Tão clichê, mas tão típico daquela garotinha. Aproximou-se, agachando-se em frente à ela.

–– Hey... –– Sussurrou, tocando-lhe de leve no rosto enquanto repousava um embrulho sobre sua barriga. –– Sophy?

–– Uhm... –– Gemeu, abrindo os olhos. –– Achei que você estava na Inglaterra.

–– Estou com você agora. –– Respondeu, sorrindo.

–– Goodrich... –– Estava meio tonta e aquele sorriso parecia fofo demais. Talvez não devesse ter bebido.

–– Desculpa. –– Falou, vendo-a sentar devagar. –– Eu não deveria ter saído daquele jeito, nem colocado um jogo de futebol em primeiro lugar, mas prometo que agora sou toda sua até o final das férias e... –– Apontou para o buquê de rosas vermelhas que havia colocado sobre as pernas da pequena. –– Trouxe isso para você.

         Sophia hesitou. Olhou para as flores, para a namorada  e então para as flores de novo. Suspirou, resignada.

 –– Você é uma idiota.

–– Eu sei. –– Sorriu, sabendo que ela estava cedendo.

         A morena levantou do chão, sentando-se no espaço livre ao lado da namorada, e envolveu um dos braços nos ombros dela. Puxou-a para si e beijou-a com calma na testa, antes que a pequena erguesse um pouco o rosto e permitisse que seus lábios se encontrassem. As mãos de Sophia se apoiaram na barriga de Goodrich e, segundos depois, ela suspirou.

–– Reservei uma mesa num restaurante da torre Eiffel. –– Nichole falou, afastando-se apenas o necessário. –– Nós podemos ter um jantar romântico com vista de Paris inteira e depois caminhar por ai, até encontrarmos algo legal para fazer. O que me diz?

PAUSA NA NARRAÇÃO
Pensamentos de Sophia Lawrey.
(leia em Francês)

         Ainda estou brava com ela e ela vai ter que se esforçar muito se quiser algo mais esta noite. Ela continua sendo a mesma britânica arrogante, idiota, babaca, egoísta e infeliz de sempre; mas quem garante que estas não são algumas das coisas que me prendem a ela? Além desses olhos verdes completamente meigos me encarando com tanta intensidade, é claro. Tudo bem que ela provavelmente tem um motivo maior para tudo isso – leia-se: sexo –, mas e daí? Quem disse que a minha pior namorada do mundo não pode ser extremamente fofa e romântica, só porque sabe que vai me agradar? E ela sempre está certa em relação a mim.

CONTINUANDO A NARRAÇÃO

–– Parece uma boa idéia. –– Cedeu, aconchegando-se mais nos braços fortes de Nichole e fitando as rosas de seu buquê.


PS: Você, leitor que por acaso não conheça essas duas, talvez pense que Sophia cedeu com facilidade demais. Não se engane e entre em contato com um leitor que as conheça perfeitamente bem. Porque alguém que as conheça sabe que resistir a Nichole Goodrich com um buquê de rosas e seu sotaque britânico sexy pode ser mais difícil do que... Bem, pense numa coisa impossível para você. 

ps: Creditos aos nomes dos dois textos à @marylazarini

2 comentários:

  1. UASDHUASHDUHAD como as coisas sempre acabam = em sexo.

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  2. meu argumento não vai ser tão válido pq elas são... quem elas são, mas:
    quem ia resistir tmbm a um jantar romantico na torre eiffel, poxa!

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